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Palestra Virtual: “Prática Profissional no Âmbito do Patrimônio Arquitetônico e Suas Etapas Projetuais”
17 de setembro de 2021 |
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Palestra Virtual: “Prática Profissional no Âmbito do Patrimônio Arquitetônico e Suas Etapas Projetuais”
Fica ligado que tem mais live vindo por aí.
A palestra virtual “Prática Profissional no Âmbito do Patrimônio Arquitetônico e Suas Etapas
Projetuais”, vai ser comandada pelo arquiteto e urbanista e doutor em Desenvolvimento
Urbano (MDU/UFPE), Pedro Valadares.
Na apresentação será detalhada a realização de projetos de arquitetura, restauro e
intervenção, além de todas as fases que constituem projetos arquitetônicos no âmbito do
patrimônio cultural: levantamento arquitetônico, pesquisa histórica, mapeamento de danos,
diagnóstico do estado de conservação, etc.
O evento tem como objetivo difundir o conhecimento sobre as possibilidades de atuação
profissional no segmento de patrimônio cultural.
A palestra vai ser às 19h, com transmissão ao vivo pelo YouTube.
CAU/ES promove live em parceria com a SETUR
13 de setembro de 2021 |
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Nesta quinta-feira, dia 16, acontece a live “Patrimônios Capixabas: A Revitalização do Saldanha da Gama”.
Heliomar Venancio, presidente do CAU/ES, e Luciene Pessotti, arquiteta especialista em
patrimônio, conversam com a secretária de turismo do Espírito Santo, Lenise Loureiro, sobre
as obras de revitalização e restauro da antiga sede do Saldanha da Gama e os impactos para a sociedade capixaba.
Vai ser a partir das 19h pelo Instagram do CAU/ES.
Conheça a palestrante
Natural de Vitória, Capital do Espírito Santo, Lenise Loureiro, secretaria de Turismo do Espírito
Santo, é graduada em Direito pela Ufes e pós-graduada em Processo Civil pela Universidade
Cândido Mendes.
Durante sua carreira profissional, já atuou no Executivo Municipal de Vitória, à frente das
Secretarias de Educação, Gestão Estratégica e de Desenvolvimento da Cidade, e no de Serra,
no comando da Secretaria de Meio Ambiente.
Também já foi secretária Estadual de Esportes e Lazer e diretora-presidente do Instituto de
Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf).
Nos últimos dois anos, comandou a Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos, onde conduziu importantes projetos ligados à Transformação Digital, Inovação e ao Patrimônio
Público.
Não perca!
CAU/ES promove live sobre organização de ambientes
9 de agosto de 2021 |
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A pzersonal organizer Cidilene Duarte vai falar sobre dicas e orientações para organização de ambientes para profissionais de arquitetura.
Dê um toque especial nos seus projetos de arquitetura de interiores.
A organização pessoal e de ambientes tem se transformado em um serviço cada vez mais procurada pelas pessoas, pois a atenção aos detalhes e uma metodologia de organização auxilia na otimização do tempo e do espaço, aumenta a produtividade e o bem-estar das pessoas. Seguindo esta tendência, o CAU/ES traz uma especialista sobre o assunto para falar para arquitetos e arquitetas.
Na próxima quinta-feira, 12, às 19h, a personal organizer Cidilene Duarte, vai bater um papo com o presidente do CAU/ES, Heliomar Venancio, e a conselheira estadual, Carol Gumieri, sobre dicas e tendências de organização de ambientes após obras e reformas para impressionar ainda mais o cliente na entrega do seu projeto de arquitetura de interiores, oferecendo uma experiência mais completa da entrada na casa nova ou reformada.
A transmissão será ao vivo pelo canal do CAU/ES no YouTube.
Vai ser imperdível.
CAU/ES oferta curso gratuito de perícia
5 de agosto de 2021 |
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Capacitação terá carga horária de 8h.
Reserve um espaço na sua agenda agora em agosto.
Vem aí o Curso Virtual de Perícia.
Serão 8 horas de capacitação nos dias 10 e 11 de agosto, das 18h00 às 22h00, por meio de
plataforma virtual.
O curso será gratuito e aberto para profissionais Arquitetura e Urbanismo capixabas, com
registro ativo e situação regular junto ao CAU/ES.
Mas fique atento, as vagas são limitadas.
Link de inscrições: https://www.sympla.com.br/arquitetura-diagnostica-curso-online-de-pericia__1304319
Vai ser imperdível.
CAU/ES promove workshop sobre gestão elaboração de contratos para arquitetos e urbanistas
30 de julho de 2021 |
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CAU/ES promove workshop sobre gestão elaboração de contratos para arquitetos e
urbanistas
Na próxima quarta-feira, 04, o arquiteto e advogado Marcelo Feu Rosa vai falar sobre boas
práticas legais na prestação do serviço.
Arquitetas e arquitetos, evitem dor de cabeça na relação com o cliente.
Na próxima quarta-feira, dia 04, às 19h, o CAU/ES vai realizar um workshop virtual para
profissionais da área sobre boas práticas na elaboração de contratos de prestação de serviços
de Arquitetura e Urbanismo.
Marcelo Feu Rosa é arquiteto, urbanista e advogado, atualmente é assessor jurídico do
CAU/ES. Em um bate-papo com o presidente, Heliomar Venancio, e o conselheiro federal,
Emílio Caliman, apresentará um passo a passo sobre os principais itens de um contrato, com
dicas e informações relevantes para todo profissional que atua no setor da construção civil.
A transmissão será ao vivo pelo canal do CAU/ES no YouTube.
Já reserva um espaço na sua agenda. Vai ser imperdível.
100ª Plenária Ordinária do CAU/ES reflete as conquistas e desafios em mais de 10 anos de história
28 de julho de 2021 |
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Conselheiros e ex-conselheiros federais e estaduais relembram a trajetória desde a criação do Conselho.
Na noite desta terça-feira, 27, aconteceu a Sessão Plenária de número 100 do CAU/ES. Com a Grande Vitória classificada como risco baixo de transmissão do coronavírus, de acordo com o 65º Mapa de Risco Covid-19, divulgado pelo Governo do Estado em 23/07, os trabalhos do plenário foram retomados de forma presencial. “Ter a possibilidade de retomar os trabalhos do plenário de forma presencial nesta data, respeitando os protocolos de segurança, é um prenuncio de que tempos melhores estão chegando”, afirmou Heliomar Venancio, presidente do CAU/ES.
Além dos conselheiros eleitos da gestão 2021-2023, participaram da solenidade figuras importantes na criação e consolidação do CAU, local e nacionalmente, dentre eles: Luciano Guimarães, ex-presidente do CAU/BR, Jeferson Navolar, atual vice-presidente do CAU/BR, Eduardo Pasquinelli, conselheiro estadual na gestão 2012-2014 e conselheiro federal de 2015 a 2020, Leandro Camatta Assis, conselheiro estadual na gestão 2012-2014, Josemée Gomes de Lima, ex-coordenadora da Comissão de Política Profissional (CPP) do CAU/BR e Anderson Fioretti, conselheiro federal do CAU/ES de 2012 a 2017 e articulado direto na formulação da lei de criação do CAU, Lei Federal nº 12.378/2010.
CONFIRA A RETROSPECTIVA DA 100ª REUNIÃO PLENÁRIA ORDINÁRIA
Em seus pronunciamentos, os ex-conselheiros convidados relembraram os desafios para implementação do Conselho, após a saída do Sistema Confea/Crea, o crescimento expressivo do número de profissionais e empresas de arquitetura nos últimos 10 anos, chegando à marca de quase 400 mil profissionais em 2021, a importância da renovação tecnológica e desburocratização institucional, a importância da arquitetura para a sociedade, sobretudo em tempos de pandemia, dentre outros. “A cidade tem que ser saudável para todos, ou não será para ninguém e isso a pandemia nos confirmou”, destacou Luciano Guimarães.
Após a contribuição dos presentes, foi exibido um vídeo da presidente do CAU/BR, Nádia Somekh, felicitando o conselho pela simbólica centésima plenária. “Que essa centésima Plenária Ordinária do CAU/ES demarque um momento de renovação da esperança de tempos melhores”, finalizou Heliomar.
Para conhecer a linha do tempo do conselho clique aqui e acesse.
INFORMATIVO – 100ª Plenária Ordinária do CAU/ES
27 de julho de 2021 |
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Acontece hoje, 27, a 100ª Plenária Ordinária do CAU/ES.
Em comemoração ao notável marco, que representa mais de 10 anos de história e trabalho do CAU/ES, uma pauta especial para celebrar as atividades realizadas e em desenvolvimento.
A plenária será transmitida ao vivo pelo canal do CAU/ES no YouTube.
Dica da Semana: Conheça o Antigo Hotel Imperial em Domingos Martins
26 de julho de 2021 |
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O edifício marca a influência da imigração alemã no município
O antigo Hotel Imperador em Domingos Martins é um relevante e significativo patrimônio histórico do estado.
Inaugurado em janeiro de 1955, foi o primeiro hotel de luxo no Espírito Santo, colocando Domingos Martins na rota nacional do turismo de montanhas. Durante os anos de 1960 e 1980 foi um dos principais destinos dos capixabas mais abastados, principalmente dos casais em lua de mel, hospedando diversas personalidades, inclusive, o ex-presidente Itamar Franco, que chegou a residir no hotel durante alguns meses.
A edificação, construída no estilo enxaimel (estilo arquitetônico onde as estruturas de madeira ficam aparentes), personifica a influência alemã̃ no município, colonizado por imigrantes da região do Hunsrück, sudoeste da Alemanha, que chegaram na região no século XIX, fundando a vila de Santa Isabel, primeira colônia alemã no Espírito Santo.
O hotel é tombado pelo Patrimônio Histórico, dado a sua relevância na preservação da memória do povo martinense.
Com o fim das atividades de hotelaria, município e estado têm atuado no sentido de preservar as características do prédio histórico, fomentando o uso do equipamento para atividades culturais, de lazer e turismo.
Conheça o Hotel Imperador e o município de Domingos Martins.
UIA2021: Carta do Rio será entregue a todos os prefeitos de capitais brasileiras
23 de julho de 2021 |
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Sugestões seguem os quatro eixos temáticos debatidos durante o Congresso Mundial UIA2021RIO
A Carta do Rio, que apresenta proposições para o desenvolvimento urbano de cidades ao redor do mundo nos próximos anos, foi apresentada na manhã desta quinta-feira (22), durante o encerramento do 27º Congresso Mundial de Arquitetos (UIA2021RIO). O documento histórico, com um caráter de manifesto referendado por profissionais de arquitetura e urbanismo de todo o mundo, defende um novo modelo de cidade no mundo pós-pandêmico, mais atento às mudanças climáticas, aos bons espaços, à saúde pública, à dignidade da moradia e à redução das desigualdades. O Comitê Executivo do UIA2021RIO anunciou que a Carta do Rio será entregue aos prefeitos de todas as capitais do Brasil, marcando a consolidação das propostas debatidas ao longo do evento, que foi sediado pela primeira vez no país.
CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O PDF DA ÍNTEGRA DA CARTA DO RIO
Criada a partir das diretrizes expressas pela ONU, pela ONU-Habitat e pela UNESCO nos Objetivos do Milênio e na Nova Agenda Urbana, a Carta do Rio traz proposições que consideram a pandemia de COVID-19 como um momento decisivo para a promoção de políticas públicas inclusivas. A aposta das instituições envolvidas com o UIA2021RIO é que o manifesto tenha a mesma força da “Carta de Atenas”, publicada após o Congresso Internacional de Arquitetura Moderna de 1933, que influenciou no desenvolvimento das cidades europeias após a pandemia da gripe espanhola e no pós-guerra, e até mesmo na criação do Plano Diretor de Brasília, por Lúcio Costa.
A Carta do Rio inicia com uma declaração de solidariedade à população atingida pela tragédia sanitária da covid-19. A pandemia, segundo o comunicado, aprofunda a ameaça à vida nas cidades já imposta pela degradação do habitat. “A pandemia evidenciou, sobretudo, a relação de interdependência entre as dimensões política, econômica, social, cultural e ambiental na configuração dos territórios e das cidades e a urgência de se promover políticas públicas inclusivas, para que daí emane a Cidade 21, atenta ao clima, aos bons espaços, à saúde pública, à dignidade da moradia e à redução das desigualdades”, diz o texto.
As principais entidades de arquitetura, urbanismo, patrimônio, pesquisa e saúde pública do Brasil colaboraram para a estruturação da Carta do Rio.
“A Carta do Rio não é só uma declaração de princípios, como costumam ser as cartas resultantes de congressos ao redor do mundo. Ela avança para ser, de fato, propositiva. Essas propostas significam o desejo e a esperança dos que participaram do UIA2021RIO para a construção de um mundo melhor. Para o Brasil, queremos deixar a nossa contribuição com a entrega da carta para os prefeitos
de cidades brasileiras, que podem se basear no documento para defender um planejamento urbano que considere sempre a diversidade e o bem-estar dos habitantes como foco principal – ressalta o Presidente do Comitê Executivo do UIA2021RIO, Sérgio Magalhães.”
Entre os principais tópicos propositivos da Carta do Rio, estão:
– reconhecimento das diversas formas de produção das cidades, incluindo favelas e periferias;
– práticas que integrem renda, gênero e sexualidade, raça, culturas tradicionais e imigrantes à cidade;
– políticas de desenvolvimento urbano sustentáveis, que abriguem as diferenças;
– obras públicas licitadas a partir de projetos completos;
– moradias dignas, saudáveis e com localização adequada, através de políticas que possibilitem financiamentos justos;
– assistência e assessoria técnica para habitação de interesse social deve ser considerada como um serviço público, permanente e acessível a toda sociedade;
– serviços de infraestrutura, saneamento, transporte e segurança universalizados;
– promoção da “cidade inteligente”, que alie instrumentos urbanos à tecnologia e à universalização dos serviços públicos de modo equitativo e inclusivo;
– uso inteligente e diverso dos vazios urbanos da cidade consolidada;
– mobilidade urbana que considera recursos ambientais e atende às necessidades de populações nos deslocamentos cotidianos.
Num âmbito internacional, além de ter sido lida para um público de congressistas espalhados por 180 países, a Carta será novamente divulgada na Assembleia Geral da União Internacional de Arquitetos (UIA), com lideranças de vários países. Isso reforça a mobilização para a construção de “um mundo justo, solidário, generoso, de natureza pujante e de cidades acolhedoras”, conforme defende o
próprio documento.
“A carta elaborada coletivamente entre as entidades brasileiras será entregue à UIA em um momento muito especial e crucial, no qual sabemos que cidades do mundo inteiro precisam se reinventar. Acreditamos que a Carta do Rio terá um impacto real para todos aqueles que vivem nas cidades e precisam de políticas públicas cada vez mais inclusivas, que melhorem as condições de vida
das populações e considerem todas as relações com o planeta e a natureza. Esse documento celebra o congresso mais representativo de todos os tempos na UIA, que, conforme o tema diz, foi capaz de unir todos os mundos em um só mundo” – diz Igor de Vetyemy, Comissário Geral do UIA2021RIO e Co-Presidente do IAB/RJ.
Além dos arquitetos, as seguintes entidades participaram da consolidação da Carta do Rio: o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB); o Departamento do Rio de Janeiro do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB/RJ); o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR); o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ); a Federação Nacional dos Arquitetos (FNA); a
Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA); a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA); a Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP); a Federação Nacional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (FeNEA); o Colégio de Entidades de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CEAU/RJ); a Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (ANPARQ); a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ANPUR); o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS Brasil); o Docomomo Brasil; a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); e a Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar (ABDEH), Conselho Internacional dos Arquitetos de Língua Portuguesa (CIAL) e Federação Pan-americana de Associações de de Arquitetos (FAAP).
O 27º Congresso Mundial de Arquitetos UIA2021RIO encerrou nesta quinta, 22 de julho, com a apresentação da Carta do Rio de Janeiro – Todos os mundos, um só mundo, cidades 21. O documento sintetiza as principais contribuições dos participantes do congresso para a construção de cidades mais justas, acolhedoras e solidárias. Cerca de 45 mil arquitetos, urbanistas, planejadores, paisagistas, acadêmicos, representantes da sociedade civil, dos movimentos sociais e de governos de 185 países se inscreveram para o evento, realizado em formato digital – o maior de todos já promovidos pela União Internacional dos Arquitetos.
A Carta do Rio inicia com uma declaração de solidariedade à população atingida pela tragédia sanitária da covid-19. A pandemia, segundo o comunicado, aprofunda a ameaça à vida nas cidades já imposta pela degradação do habitat. “A pandemia evidenciou, sobretudo, a relação de interdependência entre as dimensões política, econômica, social, cultural e ambiental na configuração dos territórios e das cidades e a urgência de se promover políticas públicas inclusivas, para que daí emane a Cidade 21, atenta ao clima, aos bons espaços, à saúde pública, à dignidade da moradia e à redução das desigualdades”, diz o texto.
Apoiada nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e na Nova Agenda Urbana da Organização das Nações Unidas (ONU), a carta evidencia um conjunto de ideias sintetizadas como “Propostas para a cidade 21”. As medidas sugeridas derivam dos quatro eixos que nortearam os debates no Congresso Mundial UIA 2021: Diversidade e mistura; Fragilidades e desigualdades; Mudanças e emergências; e Transitoriedades e fluxos.
Sob o ponto de vista da Diversidade e Mistura, o documento afirma que “a cidade é interdependente, é receptiva e ativa, dos diversos fatores constituintes da vida em sociedade. Não haverá desenvolvimento sem cidades ajustadas às exigências contemporâneas”.
A Carta propõe a cidade como espaço democrático e acessível para todos os cidadãos e cidadãos. “As decisões arquitetônicas e urbanísticas devem levar em conta estratégias de enfrentamento das desigualdades, de redução da pobreza e fortalecimento da gestão democrática do território, dos processos de participação popular e das ações que aprofundem a interdisciplinaridade e a intersetorialidade, dando voz à pluralidade de realidades e às diversidades sociais, étnicas e de gênero”, afirma trecho do documento. “É preciso reconhecer as diversas formas de produção das cidades, incluindo as favelas e periferias, e promover a adequação dessas áreas à infraestrutura e aos serviços públicos”.
O documento também defende que as regiões centrais acomodem as dimensões da cultura e do patrimônio e reafirma a licitação de obras públicas como “elemento fundamental para a qualidade da construção, das infraestruturas e usufruto dos espaços urbanos”.
“As crises ambientais e as emergências sanitárias afetam desigualmente os territórios e populações, o que exige que as ações de planejamento priorizem territórios mais vulneráveis, fortalecendo a economia local, apoiando e valorizando as iniciativas de base comunitária”, diz um dos itens do eixo Fragilidades e Desigualdades. Neste sentido, o fortalecimento das políticas públicas como princípio e do Estado como planejador e administrador da cidade, balizado por mecanismos de participação social, é reforçado.
A Carta ratifica o direito da população aos serviços públicos, destacando a moradia digna e saudável como uma questão de justiça social e de saúde pública. “A assistência e assessoria técnica para habitação de interesse social (ATHIS) deve ser considerada como um serviço público, permanente e acessível a toda sociedade, valorizando as possibilidades de articulação intersetorial e de atuação integral sobre os diversos aspectos da realidade”, sugere o documento.
O eixo Mudanças e Emergências propõe o equilíbrio entre as necessidades dos cidadãos, o respeito ao meio ambiente e a valorização do patrimônio natural, histórico e cultural. Neste ponto, a carta versa sobre a ocupação das cidades, propondo o uso equilibrado dos vazios urbanos e o adensamento consciente das áreas estruturadas. “A cidade contemporânea deve ser entendida como parceira do esforço mundial de atenção ao clima e ao planeta. É necessário promover políticas públicas que evitem a expansão da ocupação urbana”.
Segundo o texto, as cidades criativas e inteligentes devem “aliar instrumentos urbanos à tecnologia e à universalização dos serviços públicos” para reverter a expansão não planejada, a degradação do meio ambiente, os riscos e as desigualdades socioespaciais. A atuação conjunta dos arquitetos e urbanistas, governos, instituições e agentes sociais para prover condições de segurança, salubridade e infraestrutura nas moradias precárias pode oferecer alternativas para reduzir situações de riscos e emergências sanitárias, alerta o documento.
Importante, também o diálogo com a sociedade. “Arquitetos, urbanistas, governos, instituições e agentes sociais podem e devem atuar junto e de forma pactuada com as populações locais”
No quarto e último eixo, Transitoriedades e Fluxos, a Carta do Rio. “O pedestre é o principal protagonista da cidade. Os espaços dos fluxos devem ser desenhados como espaços do cotidiano do pedestre e de inclusão de pessoas com mobilidade reduzida, faixas etárias e classes sociais distintas”.
As cidades contemporâneas, declara o documento, precisam ofertar múltiplas formas de mobilidade e de modos de transporte para atender às necessidades da população, com foco no transporte público, nos meios de transporte ativos e no pedestre como protagonista da cidade. “O espaço público é o lugar do encontro, das práticas de cidadania. O desenho urbano é uma ferramenta não apenas para se construir o espaço público, mas para pensar soluções democráticas e inclusivas”, afirma o texto, que indica a integração à paisagem e o respeito ao meio ambiente como conceitos centrais do planejamento do espaço e dos deslocamentos urbanos.
CAU/ES faz balanço das realizações nos primeiros 6 meses da gestão 2021-2023
19 de julho de 2021 |
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Relatório apresentado ao plenário tem como objetivo assegurar a transparência dos atos da gestão.
A gestão 2021-2023 do CAU/ES completou 6 meses de atuação. Diante deste marco, a presidência fez um balanço das ações executadas, apresentando um breve panorama das realizações nestes 180 dias.
A gestão já começou com conquistas importantes, ainda em janeiro, atuou junto ao CAU/BR requerendo o cancelamento do reajuste da anuidade e taxas referentes ao exercício de 2021 e de lá para cá seguiu atuando em defesa e pela valorização da profissão de forma consistente. Foram realizados diversos eventos de capacitação em parceria com empresas e profissionais renomados, a fiscalização de obras e editais foi ampliada para combater o exercício ilegal e o cerceamento da profissão, muitas reuniões com o poder público e privado foram realizadas para o estabelecimento de cooperações institucionais, além de muitas outras iniciativas que geraram resultados positivos para o Conselho e para os profissionais e empresas registrados.
“Nosso compromisso é fortalecer a Arquitetura e o Urbanismo no estado. Recebemos um conselho forte e estruturado, fruto do trabalho da gestão anterior, e estamos dando continuidade no processo de fortalecimento do CAU/ES e na criação de condições mais favoráveis para a atuação profissional”, afirmou o presidente do Conselho, Heliomar Venancio.