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Veja como será feito o ressarcimento dos reajustes de anuidade e taxas pagas a maior
15 de março de 2021 |
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Todos os profissionais que emitiram boletos de 1 a 15 de janeiro têm direito ao ressarcimento
Em conformidade com a Deliberação Plenária DPOBR nº 0108-05/2021, de janeiro, ratificada pela Deliberação Plenária Nº 0109-02/2021, de fevereiro, foram suspensos os reajustes aplicados em 2021 sobre Anuidade, RRT e outras taxas.
Dessa forma, os valores integrais das taxas devidas ao CAU voltaram a ser os mesmos do ano passado e os profissionais que emitiram boletos de 1 a 15 de janeiro e realizaram o pagamento têm direito ao ressarcimento do que pagaram a maior.
Para facilitar os processos de ressarcimento serão abertos pelo próprio SICCAU. Os boletos pagos já foram identificados e os devidos ressarcimentos serão iniciados automaticamente.
Serão enviados alertas para os profissionais, por e-mail, quando o processo de ressarcimento de cada um for aberto. Além disso, recomenda-se também ficar atento a avisos no SICCAU que estarão na página do profissional.
Após a abertura do processo de ressarcimento, os profissionais deverão informar seus dados bancários e/ou de PIX no SICCAU. As tarifas bancárias de transferência correm por conta do CAU.
O prazo para o ressarcimento dependerá de cada CAU/UF de acordo com a demanda local.
FONTE: CAU/BR
Mulheres na Arquitetura: Trajetórias e Desafios
8 de março de 2021 |
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Mesa redonda promovida pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Espírito Santo (CAU/ES) fomenta debate sobre o preconceito e a discriminação sofrida por arquitetas no mundo do trabalho.
Os dilemas e as barreiras enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho fazem parte de uma discussão ainda atual e necessária. Não é diferente para as arquitetas. Conciliar os papéis de profissional e mãe consiste em um dos maiores desafios da vida dessas mulheres. Enfrentar o machismo de alguns setores da arquitetura e construir o próprio espaço em um contexto de desigualdade de gênero é outro problema a ser enfrentado.
Esses e outros assuntos que permeiam a vida das mulheres arquitetas serão tema de um debate em homenagem ao Dia da Mulher promovido pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Espírito Santo (CAU/ES). O evento acontece no dia 8 de março, segunda-feira, e será transmitido pelo canal do CAU/ES no Youtube.
As duas convidadas para a mesa-redonda são as arquitetas Madalena Mello e Roberta Toledo. A mediadora do debate é a conselheira do CAU/ES Regina Morandi. Regina, que tem 30 anos de história na arquitetura, destaca a importância de as mulheres arquitetas ocuparem espaços que ainda são predominantemente masculinos.
“Nós sempre ficamos muito restritas à área de projetos e interiores. E agora estamos crescendo também nas áreas de consultoria, avaliação, perícia e construção civil, o que para as mulheres tem sido um grande avanço. Mas a construção civil ainda é uma área muito dominada por homens. E as mulheres precisam mudar isso. Nesse momento de pandemia, a demanda para a construção civil aumentou muito. Temos que buscar essa fatia de mercado”, defende.
Madalena Mello é arquiteta e urbanista, natural do Rio de Janeiro, onde trabalhou com decoração de interiores em residências e na área corporativa. Mudou-se para o Espírito Santo em 1992 e foi a primeira arquiteta especialista em projetos na área de saúde no Estado.
Em seus 47 anos de experiência, Madalena viu uma transição acontecer no mundo da arquitetura. O meio deixou de ser predominantemente masculino e passou a ser mais ocupado por mulheres. Para se ter uma ideia, hoje há no Estado 2.630 arquitetas com o registro ativo. O número de homens é bem menor: 977. Madalena conta que quando entrou no mercado, precisou ser forte para enfrentar a discriminação.
“Era pouca arquiteta na obra. Era um desafio convencer não os engenheiros, mas o próprio mestre de obra, o peão de obra, de que o que eu estava falando era o que tinha que ser feito. Uma vez, na véspera da inauguração de uma loja, vi que o funcionário tinha instalado as luminárias de maneira errada. Eu fui falar e ele me desacatou, falando alto, que lugar de mulher era no tanque, na cozinha”, relata a arquiteta.
Madalena enfrentou o preconceito e conseguiu se colocar no mercado. Há 26 anos ela tem seu próprio escritório de arquitetura.
Roberta Toledo é arquiteta e urbanista graduada pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2001). Chegou ao Espírito Santo em 2003. Ela atua na construção civil e conta que a discriminação não ficou no passado.
“Na minha área de atuação é ainda mais difícil. Coordenar uma obra e gerenciar equipes que em sua maioria são homens é uma tarefa árdua. Hoje consigo conduzir as equipes, mas no início foi muito difícil. Na maioria das vezes lidamos com uma mão de obra desqualificada, cujo conhecimento prático é tido como suficiente e eficaz, mas na verdade precisa de treinamento e atualização, e é difícil convencê-los disso”, conta.
Para Roberta, muita coisa ainda precisa mudar, e as mulheres não devem se sentir intimidadas pelo preconceito. Ela acredita que as mulheres têm muito o que somar à arquitetura e urbanismo. “Ser mulher e profissional particularmente me gera muito prazer. Ser arquiteta e ver os sonhos de clientes serem materializados é mágico. Essa sensibilidade nós temos de sobra, é o que nos torna tão especiais”.
Por Patrícia Maciel, assessoria de imprensa do CAU/ES
CAU/ES promove evento virtual para debater a atuação da mulher na arquitetura
3 de março de 2021 |
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Mesa-redonda “Mulheres na Arquitetura: Trajetórias e Desafios” traz arquitetas experientes para falar sobre suas trajetórias profissionais
A fim de colocar em debate a participação feminina no mercado de arquitetura e urbanismo no Espírito Santo, suas produções, desafios e as trajetórias trilhadas por mulheres na profissão, o CAU/ES promoverá a realizará o evento “Mulheres na Arquitetura: Trajetórias e Desafios”. O evento acontecerá no próximo dia 08 de março, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.
As convidadas são as arquitetas capixabas Roberta Toledo e Madalena Mello, que irão relatar suas experiências em diferentes segmentos da arquitetura, como a gestão de obras e de projetos comerciais, hospitalares, entre outros. A conversa será mediada pela arquiteta e conselheira do CAU/ES, Regina Morandi, que irá complementar esse papo a partir da sua experiência de mais de 30 anos de atuação.
Respeitando os protocolos de segurança impostos pela situação da crise sanitária do coronavírus, a mesa-redonda será promovida de forma virtual e será transmitida pelo canal do CAU/Es no Youtube, a partir das 19h.
Conheça as convidadas
Roberta Toledo – Graduada pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2001). Atuou na elaboração de projetos e gerenciamento de obras do Centro Universitário Vila Velha, tronando-se docente em 2009. Fundou o Núcleo de Estudos e Práticas (NEP UVV) para atuação na área de Assistência Técnica a famílias de baixa renda.
Em 2013 fundou a Arqlinea Arquitetura, Consultoria e Gestão e passou a elaborar projetos e gerenciar obras de arquitetura hospitalar. Participou de três edições da Casa Cor Espírito Santo. Ainda em 2017 assume a presidência do IAB Departamento Espírito Santo durante o triênio 2017 a 2019.
Em 2018 resolve consolidar a parceria e se associa ao escritório Arquitetura 27.
Madalena Mello – Formada em Decoração pelo Senac de Brasília e pelo Clube dos Decoradores de Copacabana (RJ), Madalena Mello é graduada em Arquitetura pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), pós-graduada em Administração e Serviços de Saúde, pela Universidade de São Paulo (USP) e em Arquitetura em Sistema de Saúde, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Sócia-fundadora da A&P Arquitetura e Planejamento.
Regina Morandi – Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em 1989, especialista em construção civil pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 2006. Atua no desenvolvimento de projetos de arquitetura e detalhamento para construção na área de hotelaria, edifícios residenciais, edifícios comerciais e arquitetura modular, projetos de acessibilidade e rota acessível, baseado na NBR 9050/2015 e gerenciamento de projetos complementares.
Evento: Mesa-redonda “Mulheres na Arquitetura: Trajetórias e Desafios”
Data: 08 de março
Horário: 19h
Transmissão: https://www.youtube.com/oficialcaues
RRT Urgente: Força-Tarefa é criada para finalizar correções no sistema até março
23 de fevereiro de 2021 |
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De forma a apoiar profissionais e empresas, o CAU/BRASIL está disponibilizando novos tutoriais sobre emissão de RRT em seu site e nas redes sociais
Desde o primeiro dia, a Nova Gestão do CAU/BR definiu como prioridade absoluta as correções no sistema de emissões de Registro de Responsabilidade Técnica por meio do SICCAU. De 77 problemas detectados após a implementação da Resolução CAU/BR Nº 184, em setembro, 52 correções já foram feitas. Previsão é que todas as demais correções sejam finalizadas em março e a emissão de RRT seja normalizada em definitivo.
Para cumprir esse prazo, está em ação uma força-tarefa de conselheiros e funcionários. O efetivo de analistas responsáveis por avaliar e testar as melhorias no SICCAU será aumentado em mais de 40%. Outra equipe tem entrado em contato direto com arquitetos e urbanistas que registram maiores dificuldades nos canais de atendimento. Nesta semana, foi corrigida uma inconsistência em RRT de arquitetos e urbanistas responsáveis técnicos em empresas e órgãos públicos.
Essas ações do CAU/BR, planejadas em conjunto com os CAU/UF, fazem parte do esforço prioritário para que os arquitetos e urbanistas possam emitir seus RRT de forma online, imediatamente.
De forma a apoiar profissionais e empresas, o CAU/BRASIL está disponibilizando novos tutoriais sobre emissão de RRT em seu site e nas redes sociais. Caso tenha qualquer dificuldade, pedimos que por favor acione nosso serviço tira-dúvidas:
Ligação gratuita: 0800-883-0113
Ligação de celulares: 4007-2713
Na internet: www.caubr.gov.br/atendimento
Veja principais mudanças no RRT
Confira tutoriais sobre RRT
FONTE: CAU/BR
Informativo – 95ª Reunião Plenária Ordinária
22 de fevereiro de 2021 |
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Acontece hoje, 23, a 95ª Plenária Ordinária do CAU/ES. Nesta primeira reunião de 2021 com presidência e coordenadorias de comissões definidas, serão debatidos desdobramentos da Resolução CGSIM nº 64/2020 do governo federal, que prevê a não exigibilidade de documentos de autorização para uso e ocupação da edificação para algumas atividades, além de deliberações relacionadas ao funcionamento do Conselho e processos em andamento.
Acompanhe a transmissão ao vivo pelo Instagram.
Conheça as ruínas da Igreja de São José do Queimado
22 de fevereiro de 2021 |
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CAU/ES traz dicas de patrimônios históricos no Espírito Santo
As ruínas da Igreja de Queimado, localizado no Sítio Histórico São José do Queimado, em Serra Sede, é um importante monumento histórico capixaba. Com mais de 170 anos de história, a construção, palco da Insurreição de Queimado, uma das principais revoltas do país, guarda a memória de luta do povo negro contra a escravidão no Espírito Santo.
A edificação, que estava abandonada, passou por um minucioso processo de restauração que resgatou sua estrutura arquitetônica original, com recuperação de pisos, escada, fachada, entre outros, transformando as ruínas em um museu a céu aberto e, por consequência, um ponto de visitação turística, inclusive com ambientes adaptados conforme normas de acessibilidade. O local ainda conta com um mirante no segundo andar onde é possível observar a vista de todo o sítio arqueológico.
Visite as ruínas da Igreja de São José do Queimado e valorize o patrimônio histórico local.
FONTE: IPHAN
Ensino a distância: Nota de Esclarecimento do CAU/BR
22 de fevereiro de 2021 |
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É obrigação do Conselho a proteção dos interesses da Sociedade no que tange às atribuições profissionais, matéria de sua exclusiva competência.
O campo da Arquitetura e Urbanismo se relaciona diretamente com a preservação da vida e bem-estar das pessoas, a segurança e integridade do seu patrimônio material e imaterial e a preservação do meio ambiente. Possui, portanto, impactos diretos sobre a saúde e o bem estar do indivíduo e da coletividade.
Por este motivo, entre outros, a propósito de notícias recentes sobre ações judiciais visando o registro automático de estudantes egressos de cursos de Arquitetura e Urbanismo na modalidade Ensino a Distância, a que o Plenário do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil se opõe de modo claro e inequívoco através da Deliberação Plenária n° 0088-01/2019, cabem os seguintes esclarecimentos:
O CAU foi criado em 2010, portanto, no século XXI, e, sendo uma instituição de seu tempo, prima por não assumir posicionamentos apriorísticos, sejam de cunho ideológico ou corporativista. Isto vale, também, para o uso de novas ferramentas e tecnologias em todos os campos e, neste caso, especialmente ao uso de instrumental digital no ensino, o que inclui a modalidade EaD.
Cabe ao Conselho a salvaguarda dos interesses da Sociedade, como claramente previsto na Lei n° 12.378/2010, que especifica que “O CAU/BR e os CAUs têm como função orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de arquitetura e urbanismo, zelar pela fiel observância dos princípios de ética e disciplina da classe em todo o território nacional, bem como pugnar pelo aperfeiçoamento do exercício da arquitetura e urbanismo.”;
Não é, e nunca foi, intenção do CAU/BR obstar direitos ou interferir indevidamente em assuntos relativos à autonomia universitária ou em matérias de competência do Ministério de Educação. Em outras palavras: o Conselho não quer e nem teria como legislar sobre o Ensino, que entende ser atribuição de outras instituições.
Ao Conselho, não obstante, não é permitido, e este nem pretende, desrespeitar sua atribuição legal de zelar pelos interesses da sociedade. E o faz através de atos como o registro, a concessão de atribuições e o acompanhamento da atuação e do desempenho dos profissionais que prestam serviços de grande relevância à Sociedade no tocante às suas competências, habilidades e posturas, todas elas previstas em sua formação do profissional.
Por fim, é importante ressaltar que, no momento, a discussão na Justiça sobre o tema não está pacificada, uma vez que existe conflito entre decisões judiciais sobre a Deliberação Plenária do CAU-BR. De um lado, no âmbito da Justiça Federal do Distrito Federal (TRF-1), há decisões favoráveis ao registro automático e de outro, no âmbito da Justiça Federal do Rio Grande do Sul e na Segunda Instância (TRF-4), decisão favorável ao não registro profissional dos egressos destes cursos.
Decisões judiciais se cumprem e o devido processo legal é respeitado. Em ambos os casos, cabem recursos processuais e, por isso, com a serenidade que o assunto exige e ciente de suas responsabilidades o CAU/BR segue não recomendando o ensino a distância da Arquitetura e Urbanismo e continuará cumprindo sua obrigação, defendendo este posicionamento aqui explicitado até que haja decisão final da Justiça sobre o tema.
Brasília, 19 de fevereiro de 2021
FONTE: CAU/BR
CAU/ES retoma ações de fiscalização de obras
11 de fevereiro de 2021 |
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Presidente do CAU/ES acompanhou os agentes de fiscalização em ação na cidade de Vitória
O CAU/ES começou a retomar, gradativamente, as ações de fiscalização in loco em 2021. Os agentes de fiscalização do Conselho, desde o final de janeiro, têm realizado ações na Grande Vitória que têm sido acompanhadas pelo novo presidente do Conselho, Heliomar Venancio, e a gerente de fiscalização, Juliana Grillo.
![](https://www.caues.gov.br/wp-content/uploads/2021/02/Foto.png)
Heliomar Venancio, presidente do CAU/ES, Karla Yajima e Saulo Yamamoto, agentes de fiscalização e Juliana Grillo, gerente técnica do Conselho.
Esta atuação conjunta tem como objetivo o acompanhamento de todo o processo fiscalizatório, demandas e desafios, para uma compreensão global dos processos e ferramentas necessários, a fim de embasar a construção de um planejamento de fiscalização sólido para 2021. “Queremos buscar cada vez mais o aprimoramento da fiscalização, atividade fim do Conselho, para coibir o exercício ilegal da profissão e obras irregulares, sem o acompanhamento de um responsável técnico, pensando sempre em ações que gerem mais resultados e segurança para a sociedade”, destaca Heliomar Venancio.
Já foram fiscalizadas obras e averiguadas denúncias em bairros de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica, a partir de março as ações serão expandidas para cidades do interior do Estado.
Todo cidadão pode contribuir com a fiscalização e ajudar a coibir condutas ilegais. Ao identificar obras e projetos irregulares, sem o acompanhamento de profissional habilitado, deve-se registrar uma denúncia pelo site do CAU/ES, clicando na aba “Denunciar irregularidades” ou pelo telefone 27 3314-3271 (WhatsApp). Se for possível, é importante fornecer fotos, vídeos, endereços, entre outros dados que possam ajudar a complementar a averiguação do fato. Lembrando que a denúncia é anônima.
BOA NOTÍCIA: Mercado de trabalho para arquitetos retoma crescimento no fim de 2020
8 de fevereiro de 2021 |
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Serviços de Arquitetura e Urbanismo no último trimestre cresceram 12% em relação ao mesmo período do ano anterior
Dados mais recentes do SICCAU reforçam a importância dos arquitetos e urbanistas em momentos de crise e necessidade. Com a pandemia de covid-19, o cenário de incertezas e as restrições ao comércio fizeram com que a demanda por projetos e obras diminuísse de forma drástica nos primeiros meses do ano passado. Porém, após esse abalo inicial, o mercado de Arquitetura e Urbanismo mostrou um grande poder de reação. No últimos três meses de 2020, o número de atividades registradas pelos arquitetos e urbanistas cresceu 12% em relação ao mesmo período de 2019.
No passado, foram executados mais de 1,5 milhão de serviços do setor. Considerando-se todo o ano de 2020 houve uma queda de 6,3% em relação a 2019. Porém, esse impacto concentrou-se nos primeiros meses. Entre o segundo e o terceiro trimestre do ano passado, foi verificado um crescimento de 52% nas atividades realizadas por arquitetos e urbanistas. Em novembro, os volume de serviços registrados por meio de RRT já estava em um patamar 15% que no ano anterior. Em dezembro, o crescimento foi de 14%.
Mesmo com a pandemia, nove estados registraram crescimento em 2020. A maioria deles na Região Norte: Acre (+18%), Amazonas (+18%), Roraima (13%), Amapá (+6%). Na Região Centro-Oeste, Distrito Federal (+6%), Mato Grosso (+13%) e Goiàs (+3%) também realizaram mais atividades na comparação com 2019. Os demais estados são Ceará (+6%), Sergipe (+4%) e Paraná (+1%). Em São Paulo, estado que responde por quase um quarto dos serviços realizados no país, experimentou uma queda de 13% na demanda. No Rio de Janeiro e na Bahia, essa queda foi de 21%.
CRESCIMENTO CONSISTENTE
Destaque-se que a pandemia de covid-19 atingiu os arquitetos e urbanistas logo após suas atividades baterem recorde em 2019. Naquele ano foram realizadas mais de 1,6 milhão de atividades, o maior número da série histórica, medida desde que o Conselho de Arquitetura e Urbanismo foi criado, em 2011. Os dados trazidos pelo CAU mostram que o mercado de Arquitetura e Urbanismo vinha crescendo de forma acelerada nos últimos anos. Foram três anos seguidos de expansão, com um crescimento de 2,5% em 2017, 5,4% em 2018 e 8,2% em 2019.
Em 2020, as atividades de projeto arquitetônico se mostraram as mais resilientes. Foi o tipo de serviço que sofreu menos impactos com a pandemia do covid-19: 3,7% de queda, contra uma queda de 11% nas atividades de gestão e 10% nas de execução e obras. Projetos arquitetônicos representam mais da metade (53%) do total de serviços realizados no ano passado. Execuções de obras correspondem a quase um terço (32%) do total.
Esses serviços foram realizados por 202.588 arquitetos e urbanistas registrados no Conselho de Arquitetura e Urbanismo. Desses, 9.466 são novos profissionais que entraram no mercado durante o ano passado. A maioria são mulheres (64%). Arquitetos e urbanistas jovens, com menos de 30 anos, já representam 31% do total de profissionais. Outros 30% têm entre 31 e 40 anos de idade. Profissionais com mais de 50 anos somam apenas 21% do total. O número de empresas também cresceu: são 1.099 novas empresas, um crescimento de 4% em comparação com 2019.
FONTE: CAU/BR
Mais Economia: Desconto de 10% na Anuidade do CAU é prorrogado até fevereiro
2 de fevereiro de 2021 |
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Com decisão do CAU/BR, profissionais e empresas terão um mês a mais para se planejar e economizar nas suas contas
Com o recrudescimento da pandemia de covid-19 no país, o CAU/BR promove mais um benefício para ajudar os arquitetos e urbanistas na crise. Desconto de 10% para o pagamento da Anuidade 2021 passa a valer até 28 de fevereiro para quem optar pelo pagamento à vista. Da mesma forma, o desconto de 5% para pagamento à vista será concedido até o dia 31 de março. Antes, o prazo para o abatimento de 10% terminava em 31 de janeiro, e o de 5%, em 28 de fevereiro. Ou seja, profissionais e empresas terão um mês a mais para se planejar e economizar nas suas contas.
Decisão foi tomada a partir de um pedido feito pelo CAU/AM. O Amazonas vive uma situação de calamidade pública com o aumento de casos de covid-19. A Comissão de Planejamento e Finanças do CAU/BR analisou os impactos financeiros e recomendou a prorrogação de prazos. A deliberação foi publicada pela presidente do CAU/BR, Nadia Somekh, e deve ser colocada em pauta na próxima Reunião Plenária. Essa prorrogação de prazos vai permitir que os arquitetos e urbanistas possam se programar e reduzir seus gastos no começo de ano. “Neste momento de crise sanitária e econômica, estamos movendo todos os nossos esforços para apoiar os arquitetos e urbanistas”, afirmou a presidente.
Essa preocupação com as finanças dos profissionais e empresas surgiu já no primeiro dia de trabalho dos novos conselheiros federais. Na primeira Reunião Plenária da nova gestão, o CAU/BR suspendeu o reajuste da Anuidade 2021. O valor integral é o mesmo do ano passado: R$ 571,41. Para além dos descontos de 10% e 5% para pagamento à vista, existem outros diversos abatimentos no valor da Anuidade 2021:
- a) 50% para profissionais com menos de 2 anos de formados
- b) 30% para arquitetos e urbanistas que tenham entre 2 e 3 anos de formados (para pagamento à vista)
- c) 20% para arquitetos e urbanistas que tenham entre 3 e 4 anos de formados (para pagamento à vista)
- d) 10% para arquitetos e urbanistas que tenham entre 4 e 5 anos de formados (para pagamento à vista)
- e) 50% para profissionais com mais de 30 anos de formados
- f) Até 90% de desconto na anuidade do CAU para pessoas jurídicas.
Confira tira-dúvidas da Anuidade 2021
Quem já optou pelo parcelamento em até seis vezes sem juros e quiser mudar para o pagamento à vista deve acessar o ambiente do arquiteto e urbanista no SICCAU e fazer o cancelamento da negociação anterior. Dessa forma, o arquiteto e urbanista poderá fazer nova opção pelo pagamento à vista com valor reduzido, em fevereiro ou março.
FONTE: CAU/BR